Regime Tributário: qual a melhor opção para 2016?

O final do ano se aproxima e mais uma vez chega o momento em que o empresário deve  tomar uma importante decisão: escolher o regime tributário que utilizará para apurar os impostos de sua empresa em 2016.

O atual cenário o econômico desencadeou uma série de obstáculos financeiros em diversos segmentos, obrigando as organizações a enxugarem suas despesas e cortar gastos. E neste contexto é imprescindível que os gestores não desperdicem recursos pagando mais impostos do que poderiam.

Por ser um dos mais complexos do mundo, o sistema tributário brasileiro acaba gerando oportunidades para que os contribuintes busquem uma carga tributária mais adequada para sua empresa. Os regimes tributários mais utilizados e aplicados no Brasil são:  lucro real, lucro presumido e simples nacional. Nas três formas de tributação existem restrições e obrigatoriedades, mas, em regra geral, boa parte das empresas podem escolher entre estes.

Empresas com grande valor de investimento e pouco retorno imediato pode apresentar uma economia de tributos estando enquadrada no lucro real, por exemplo. Enquanto uma empresa com alta margem de lucro operacional pode economizar optando pelo lucro presumido. Mais um exemplo de economia é a redução de despesas sobre a folha de pagamento que uma empresa pode obter no Simples Nacional. As diversas formas de tributar as receitas das empresas, permite que cada atividade e cada cenário, busque melhor aproveitamento visando economia de impostos.

Para optar a melhor forma de tributação existem três requisitos indispensáveis que são:

1. Apoio e orientação de um Contador, pois é o profissional que detém a capacitação e conhecimento sobre o assunto;
2. Conhecimento profundo das rotinas da empresa, para correta adequação da parte tributária e geração de oportunidades; e
3. Controles financeiros e contábeis confiáveis, pois é fundamental que se tenha histórico recente para poder projetar o futuro.

A escolha pelo melhor regime de tributação envolve diversas variáveis e particularidades que variam de acordo com a atividade, com o número de funcionários, com a localização da empresa, dentre outros aspectos. Mas, sobretudo, é importante que essa decisão seja tomada baseando-se em informações seguras, sempre respeitando a legislação vigente e a correta conduta empresarial.

Por: Rafael Sobral.